3 de jun. de 2007

Nasce José Lins do Rego e A Festa de Pentecostes

José Lins do Rego Cavalcanti nasceu em Pilar, Estado da Paraíba, em 03 de junho de 1901, e faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 1957. Criado no engenho Corredor, de propriedade do avô materno, fez os estudos secundários em Itabaiana e na Paraíba (atual João Pessoa), vindo a se formar em Direito no Recife no ano de 1918. Foi também no Recife que veio a conhecer intelectuais como Gilberto Freyre, José Américo de Almeida e Olívio Montenegro.
Tempos depois conheceria em Maceió dois grandes nomes da literatura de seu tempo: Jorge de Lima e Graciliano Ramos. Exerceu o cargo de promotor público em Manhaçu (MG). Publicava, desde sua tenra juventude, artigos em suplementos literários, passando após algum tempo a escrever romances. Seu primeiro livro foi publicado em 1932: Menino de Engenho, custeado com dinheiro do próprio bolso, e que atingiu enorme repercussão, abrindo caminho para uma série de obras de grande importância em nossa literatura.
José Lins do Rego veio para o Rio de Janeiro em 1935. Consagrado como o grande escritor regionalista brasileiro ao lado de Graciliano Ramos, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras no ano de 1956 . Sua obra tem como característica ser detentora de um profundo lirismo e de uma linguagem cheia de vocábulos regionais. Neto de um poderoso senhor de engenho, José Lins do Rego conviveu com essa transição econômica e cultural por toda a sua juventude, o que concede a seus textos um tom de biografia que se estende desde o seu primeiro livro.
Neste ano de 2001, quando completaria 100 anos de vida, a Academia Brasileira de Letras o homenageia com uma exposição e um ciclo de palestras sobre sua vida e sua obra. Outra homenagem foi prestada com a criação de um prêmio literário, no valor de R$ 30.000,00, para a melhor obra criada em torno do autor que escrevia guiado pelas emoções e pela memória.

Principais obras:

Menino de Engenho (1932);
Doidinho (1933);
Bangüê (1934);
O Moleque Ricardo (1935);
Usina (1936);
Pureza (1937);
Pedra Bonita (1938);
Riacho Doce (1939);
Água-mãe (1941);
Fogo Morto (1943);
Eurídice (1947);
Cangaceiros (1953);
Meus Verdes Anos (1953);
Histórias da Velha Totonha (1936);
Gordos e Magros (1942);
Poesia e Vida (1945);
Homens, Seres e Coisas (1952);
A Casa e o Homem (1954);
Presença do Nordeste na Literatura Brasileira (1957);
O Vulcão e a Fonte (1958);
Dias Idos e Vividos (1981).

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Festa de Pentecostes: Ao findar o período de cinqüenta dias após a Páscoa, a festa de Pentecostes com a descida do Espírito Santo marca o "cumprimento da promessa e a realização da esperança," como reza um hino do Ofício bizantino da manhã e no "próprio" dessa solenidade o élan poético se une à precisão teológica ao convidar o fiel à adoração do Deus Uno e Trino. No Oriente bizantino, a festa de Pentecostes celebra também a festa da Santíssima Trindade (diferentemente da liturgia latina que a celebra no domingo seguinte), porque justamente com a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos se completou a revelação do mistério trinitário. No cristianismo primitivo a comemoração do evento histórico, ocorrido no Cenáculo do monte Sion, prevalecia na festa de Pentecostes, que já se celebrava em Jerusalém no século IV, ao passo que a liturgia bizantina hodierna transfere tal comemoração ao dia seguinte, segunda-feira.



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